sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

TEXTO DO LOPEZ !!



Dando continuidade à corrida, fomos surpreendidos por um movimento de panfletagem à respeito de um texto muito importante e indispensável para a superação de alguns obstáculos durante o rally. O texto do professor André Porto Lopez, foi uma de nossas ferramentas mais requisitadas durante toda a nossa aventura; os informativos distribuídos vieram em boa hora, já que para desvendar o mistério da tipologia e diplomática dos "documentos para chamar de meu" fez-se necessário um estudo objetivo e completo à respeito do assunto.

Como encontramos certa dificuldade em nossa última parada para conseguir a documentação necessária para poder ser feita a analise, o grupo resolveu utilizar a carta e o contrato como se fossem, de fato, da Empresa Júnior à qual foi requisitada. Logo os documentos analisados hoje foram modelos encontrados na internet que serviam de base para todas as empresas juniores; mas por falta de informação em tal documentação resolvemos remeter o modelo à empresa júnior que de fato iríamos procuramos para obtenção dos documentos. A empresa seria: AD&M, situana na Universidade de Brasília – UnB, no subsolo da ala norte.

Como o desafio de hoje é fazer a analise dos documentos apresentados sob critérios especificados pelo professor, tendo como referencia o texto do mesmo, a tabela a seguir apresenta às informação desejadas:



 
Selo Brasil Júnior
Carta
Contrato de Prestação de serviço.
Fundo
Confederação Brasileira de Empresas Juniores – Brasil Júnior.
Universidade de Brasília – UnB
Contratante/ contratado
Titular
Confederação Brasileira de Empresas Juniores – Brasil Júnior.
Faculdade de Administração
Partes envolvidas
Função
Determinar diretrizes para interessados na obtenção do Selo Brasil Júnior.
Obter aprovação da instituição e formalizar o processo.  
Concretizar a negociação, especificando os deveres e direitos das partes.
Tipo arquivistico simples
Critérios para certificação das empresas que procuram aderir ao Conceito Nacional de Empresa Júnior (CNEJ) e que passam pelo Processo Único de Filiação (PUF), com vistas à obtenção do Selo Brasil Júnior.
Carta de formalização.
Formalizar o contrato de prestação de serviços.
Tipo arquivistico completo
Critérios para aderir ao CNEJ e obter o Selo Brasil Júnior.
Carta de formalização dos processos de criação da Empresa Júnior.
Concretizar o processo de contratação de prestação de serviços, especificando às clausulas a serem cumpridas pelas partes.



          Fazendo uma análise do texto de proposto, podemos concluir alguns aspectos a cerca da diplomática. Mas antes, gostaríamos de mostrar a diferença entre um documento simples e um documento de arquivo. Segundo LOPEZ (2012) “... o documento, entendido genericamente, é qualquer informação fixada em um suporte”. Complementarmente, um documento de arquivo é bem mais específico, pois necessita de um contexto administrativo de produção.

         Discorrendo a cerca da Diplomática, podemos concluir que esta se relaciona diretamente à identificação da autenticidade de documentos por meio da análise de suas características externas. Ainda segundo LOPEZ (2012) “De um lado, a Diplomática tende a individualizar cada documento, enquanto a Arquivologia busca a inserção de cada documento em conjuntos mais amplos, caracterizados pelas atividades que os produziam (as séries). Tais especificidades, que distinguem essas disciplinas, ao mesmo tempo, as tornam complementares”.

            Portando reconhecemos o papel fundamental da Diplomática na análise de documentos no âmbito da Arquivologia. Ainda segundo Lopez, a tipologia é a responsável por estabelecer as relações entre as informações do documento e à tudo que ele está relacionado, observando a contextualização em que o  mesmo se encontra.




Referência Bibliográfica:

LOPEZ, André Porto Ancona. Identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores. In: Antonio José Marques; Inez Tereznha Stampa. (Org.). Arquivos do mundo dos trabalhadores: coletânea do 2º Seminário Internacional. São Paulo; Rio de Janeiro: CUT; Arquivo Nacional, 2012, p. 15-31.

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